Politicamente as coisas vão de mal a pior para o empresário César Brito. Aliado do governador Flávio Dino na ultima eleição estadual pensava em despontar como uma liderança no município de Bacabal o que acabou não acontecendo. Mais uma tentativa estava em meta. As eleições 2016.
De olho na prefeitura de Bacabal começou cedo a campanha e como a distancia era enorme acabou perdendo força e ficou pelo caminho, mesmo estando presente em quase todos os eventos como patrocinador.
Um dos seus últimos atos foi integrar uma união chamada de consórcio que já está no seu segundo episódio. No primeiro sentados a mesma mesa estavam os ex-prefeitos José Vieira (PP) e Raimundo Nonato Lisboa (PRTB), o deputado estadual Carlinhos Florêncio (PHS), vereador Florêncio Neto e outros nomes em prol da candidatura de José Vieira. Daí então deu-se início a uma grande ciumada, todos querendo ser o vice do “velhinho”.
De um lado o deputado Carlinhos Florêncio tentando emplacar o seu filho como vice. César Brito que até chegou a ser nome certo para a vaga começou a perder força e prestígio dentro do grupo, onde o ex-prefeito Dr. Lisboa também barganhava a vaguinha para o sua ex-esposa Graciete.
Vendo a briga acirrada o até então coordenador do “consórcio” Dr. Lisboa caiu fora, pelo menos momentaneamente, enquanto César Brito começou a flertar com outros grupos, inclusive do senador João Alberto.
Com a desistência anunciada de concorrer a reeleição, José Alberto Veloso fechou mais uma alternativa de fuga para César Brito, restando agora apenas lutar com unhas e dentes para ser o vice de José Vieira ou apoiar a contragosto Florêncio Neto ao cargo que almejava.
Para não ficar totalmente fora da disputa ainda tem a opção de rumar para as bandas do Carcará que já avisou: “quem vier vai ter que declarar oposição ferrenha ao governador Flávio Dino”, criando mais um imbróglio para César Brito que tem poucas horas para tomar uma decisão. E agora César?